sábado, 3 de julho de 2010

PARQUE ESTADUAL DO FORNO GRANDE



O Decreto Estadual 7.258/11.09.98, criou o Parque Estadual do Forno Grande, com área de 730 hectares, em Castelo (ES).


A grande atração e destaque é o Pico do Forno Grande, com 2.039 metros, que é administrado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA .


Seu relevo é montanhoso com variação assimétrica de 1.600 a 2.039 metros de altitude. Nesta região da montanha capixaba, predomina a colonização italiana, que identificava o Pico como uma representação em larga escala dos seus fornos de assar pão.


A flora é diversificada e sua variada fauna possui animais em risco de extinção, como a onça pintada, sussuarana e o gavião-pega-macaco.


No topo do Pico, existe uma mata de 300 m², que segundo o cientista Augusto Ruschi, é a maior floresta de altitude do mundo.


Segundo os historiadores, o nome do Município de Castelo surgiu quando um dos exploradores que caminhava em busca de ouro chegou no entorno da cidade e deparou-se com montanhas com formação semelhante a de um castelo de estilo feudal. Para completar a semelhança, a serra ao lado desta formação tinha o aspecto de muralhas no entorno do castelo. Na época, esta formação montanhosa era denominada Pedra do Castelo (atualmente Pico do Forno Grande) e era ponto de referência para as caravanas que passavam pelo local rumo às Minas Gerais, principal local já consolidado como rota ideal para exploração de ouro em abundância.


Embora os deslocamentos mais significativos fossem realmente feitos em direção às Minas Gerais, alguns mineradores decidiram explorar ouro próximo à sede da Capitania do Espírito Santo. Foi um desses que chegou a Serra do Castelo. Na passagem para as Gerais, os exploradores observavam a presença de inúmeros ribeirões, que indicavam a presença de ouro. Um dos primeiros a se interessar pela Serra do Castelo foi o bandeirante paulista Pedro Bueno Cacunda.


O destino da caminhada realizada pelos trilheiros foi a Comunidade do Forno Grande, surgida em 1933, cujas primeiras famílias foram Gussão, Casagrande, Pravato, Fejole e Brambila.


No início não havia estrada, o que existiam eram simplesmente trilhas e as pessoas que precisavam ir a Castelo tinham que utilizar o cavalo para o deslocamento.


A origem do nome da comunidade, deve-se aos imigrantes italianos que achavam que o pico/pedra parecia com um forno e a fumaça que ficava sempre em cima dessa pedra lembrava um forno de barro que eles utilizavam para assar pães e biscoitos.


A construção da Igreja da Igreja da Comunidade aconteceu por volta de 1938 e a Padroeira escolhida foi a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.


No dia 26 de agosto de 1955, na Comunidade de Forno Grande, na pedra conhecida como “forninho” que tem 1.700 metros de altitude, houve a queda de um avião da Cia. Cruzeiro do Sul, que tinha como destino Salvador. Neste acidente morreram carbonizados todos os passageiros e tripulação, totalizando 17 pessoas mortas.


Atualmente a Comunidade de Forno Grande, possui uma população de aproximadamente 480 pessoas e 120 famílias.


Além do Parque, os destaques da comunidade são a fábrica de beneficiamento do morango, agroturismo com pousada rural, trilhas e caminhadas ecológicas, pequenas cachoeiras, nascentes, produção rural de geléias, queijos, manteiga, puína e outras delícias.


Na Semana Santa, ocorre a Via Sacra, saindo da Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro até a Pedra das Sete Cruzes, evento este que atrai inúmeros turistas.


Como chegar até o parque

O acesso ao Parque é feito por estrada de terra de bom estado de conservação.

Distâncias em Km:

  • De Pedra Azul, passando por Alto Caxixe até o PEFG. 28km
  • Do Trevo da Fazenda do Estado, passando pelo Caxixe Frio até PEFG. 23km
  • De Pedra Azul passando por São Paulinho do Aracê até PEFG. 28km
  • De Cachoeiro, passando por São Paulinho do Aracê até PEFG. 77km
  • De Castelo, passando pela Fazenda da Prata até o PEFG. 32km
  • De Castelo, passando pelo Limoeiro até o PEFG. 42km.

Agendamento

Todo o passeio deverá ser agendado com antecedência de pelo menos 24 horas (1 dia), e deverá ser sempre acompanhado por um guarda-parque do IEMA.

Telefone para agendamento: (27) 3248-1156
Horário de funcionamento: 8:00h as 17:30h.
Atenção: O horário de saída para o passeio nas trilhas é as 9h da manhã e à 13:30h da tarde, não sendo realizada saídas em outros horários.
Tamanho máximo dos grupos: O passeio pode ser feito por grupos de no máximo 40 pessoas até a Cachoeira e a Gruta da Santinha, e de no máximo de 20 pessoas até os Poços Amarelos e o mirante.
Ingresso: Temporariamente, a partir de março de 2008, o passeio para todas as trilhas é GRATUITO.
Trajes e roupas: Todo o visitante deverá trajando roupas leves e confortáveis, calça comprida e calçado fechado sem salto e com boa aderência ao solo.
Banho: O visitante poderá banhar-se nas cachoeiras e piscinas naturais e levar roupa de banho.
Lanches e água: O parque não possui lanchonete em seu interior, por isso recomenda-se que o visitante leve água e um lanche leve ou desfrute dos restaurantes localizados nas proximidades. As trilhas possuem pontos de água potável e bancos e mesas para contemplação, descanso ou lanche.
Outras atrações locais: Aproveite a sua visita e conheça outras atrações locais próximas ao Parque


Infra-Estrutura

O Parque possui estrutura aberta ao público, com centro de visitantes e trilhas de fácil acesso. O centro de visitantes possui banheiros, bebedouros e coleções de fauna e flora.

O parque ainda conta com um alojamento restrito para pesquisadores, com camas, colchões, cozinha e banheiro.

Não há camping ou lanchonete no interior do parque, mas há pousadas e restaurantes nas proximidades, que oferecem diversos serviços e áreas de lazer. Acesse o site da prefeitura de castelo ou informe-se na Agência Castelo de Turismo pelo telefone (28) 3542-0484/5199 para obter maiores informações.


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